Mas, por favor, que Dilma não se meta a chamar o torneiro mecânico. Ele dá um dedo para sair do que não é Poder e dá uma mão para entrar em tudo que é governo.
Das peças da fabriqueta de mandaletes, Calocci já foi; Luiz Garçom já vai, Anna Buarque está pensando e só; Fernando Hadad, a gente sabemos, está pendurado no próximo Enem; Orlando Tapioca só pensa naquilo, Marco Aurélio Sargento Garcia, foi empurrado mais pra lá; o olheiro Gilberto Carvalho pensa que está firme como uma rocha e o cabeção desse ministério-reserva do governo anterior está sendo colocado para escanteio, momento a momento.
Se dobrar os joelhos outra vez diante do presideus Encarnado - o que não quer desencarnar - vai ter que rezar e voltar ao posto de Rainha da Inglaterra do terceiro mandato Lula.
Vaccareza de garçom é tiro no pé. Gilberto Carvalho na trincheira é, mais que amigo, fogo cruzado. Dilma, a Guerrilheira não pode entrar nessa guerra, que é fria. Tem tudo para ir dizimando as farsas ocultas sem pegar em armas de falsos aliados, velhos e conhecidos mercenários.
Para isso, conta com a carga da cavalaria ligeira do vice-comandante Michel Temer. O diabo é que o PT, hoje mais do que ontem, e agora muito mais do que qualquer outra facção, sabe que é aí que mora o perigo.
