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Paulo Duque, nasceu no Rio de Janeiro em 1927. É um político brasileiro do século passado. Chegou aos 82 anos e depois de cumprir oito mandatos estaduais, não aprendeu a envelhecer. E muito menos a fazer política. É só um reles politiqueiro.No seu longo passado integrou a CPI que investigou a denúncia de afogamento de mendigos no Rio da Guarda, durante o governo de Carlos Lacerda. Vai ver que foi por isso que tudo deu em nada.
Lá pelas décadas de 60 e 70, o Duque foi, sem nobreza nenhuma, um dos representantes do chaguismo, bando político dentro do antigo MDB chefiado pelo então governador Chagas Freitas. Não conseguiu ser um chaguista. Foi, no máximo, um seguidor chagalhão.
Ao atingir 80 anos em 2007, chegou ao Senado Federal, escalando a segunda suplência da vaga deixada por Sérgio Cabral Filho, o dono do lugar que renunciou para tomar posse como governador do Rio de Janeiro. A primeira vaga que o chagalhão ocupou foi deixada por Regis Fichtner Velasco, que se licenciou do Senado para ser secretário do Governo Cabral.
Sem um único voto, portanto, esse Paulo é tão senador quanto duque. O nome que tem e o cargo que ocupa não têm nada a ver com ele. Cairam-lhe no colo. O Duque veio de graça. O cargo custou os olhos da cara. E o Brasil é que paga.