A jamaica foi desco-berta, de propósito, pelo intrépido e sortudo navegador Cristóvão Colombo seis anos antes que Cabral descobrisse o Brasil, por acaso. Colombo, fez com a Jamaica o que Sarney fez com o Maranhão e logo vai fazer com o Amapá: usou a ilha como propriedade da sua honorável família.Aí chegaram os ingleses e tomaram conta do pedaço. Foi quando a Jamaica se tornou o maior produtor mundial de açúcar. Em 1838, como os negros eram maioria, acabaram com a escravatura que dava todo lucro aos britânicos.
Em 1958, a ilha doce passou a ser uma das províncias da Federação das Índias Ocidentais, nação autônoma, independente. Tão independente que, em 1962, a Jamaica deu no pé, deixou a Federação na mão e se fez nação soberana. Tal status o Maranhão e o Amapá ainda não conseguiram alcançar na tentativa de livrar-se da opressão que os domina.
Tão soberana é a Jamaica que hoje está dando nó em pingo d'água no Mundial de Atletismo, na Alemanha. É a sensação do torneio. Sua capital é Kingston e, por incrível que pareça e para espanto de Lula da Silva e seus aliados, Fidel Castro não mora lá, não é, nem nunca foi seu presidente - apesar da Jamaica estar situada a apenas 145 quilômetros de Cuba.
RODAPÉ - E o Brasil em Berlim, tem a cara do COB. Se trouxer alguma medalha, deve ser de tapioca. Se não trouxer vai pedir injeções de ânimo ao ministro da Saúde de Havana, capital da Esquerda mais festiva e caolha do continente. No que tange ao atletismo em si, precisa trazer o ministro jamaicano dos Esportes e colocá-lo na presidência do Comitê Olímpico Brasileiro. No lugar do nosso ministro, basta colocar Osain Bolt. No seu cardápio político e alimentar não há qualquer referência a pratos com goma de tapioca.
