Moisés Pereira
Dos eventos do último fim de semana destaco a seguir os que mais chamaram a atenção em diversos esportes no Brasil e no mundo.
Dos eventos do último fim de semana destaco a seguir os que mais chamaram a atenção em diversos esportes no Brasil e no mundo.
Começo pela vitória de Rubens Barrichelo no Grande Premio de Fórmula-1 da Europa em Valência na Espanha. Considero que Rubinho manter-se ativo no topo do automobilismo mundial já é uma façanha. Nunca um piloto tão contestado, e objeto de piadas dos nossos humoristas conseguiu tanta longevidade nas pistas do grande Circo do automobilismo mundial. O certo é que atingiu sua décima vitória, a centésima do Brasil, o que é meritório num campeonato ainda indefinido e polêmico em 2009.
Não afirmaria tratar-se de um mau piloto, mas está longe dos nossos melhores, Airton Senna, o melhor de todos, Piquet, Emerson, e até Felipe Massa o mais recente.
Empolgante mesmo foi a oitava vitória do Brasil Gran Prix de vôlei feminino no Japão. A equipe de José Roberto Guimarães reina absoluta nos últimos tempos num esporte que a exemplo do futebol dá ao Brasil uma posição de destaque no cenário mundial. É gratificante assistir as companheiras de Mari, Sheila, Fabiana, Dani Lins etc. desfilando nas quadras do mundo com determinação, alta técnica e graça conquistando vitórias em série. Isto apenas prova que quando há boa gestão, e planejamento os resultados são alcançados.
No Tênis, esporte em que o Brasil deixou de existir depois do encerramento da carreira de Guga Kuerten, tivemos mais uma vitória do suíço Roger Federer no Masters de Cincinnati derrotando o sérvio Novak Djokovic. Federer mantém o primeiro lugar no Ranking da ATP. Apenas a título de informação o brasileiro melhor classificado no Ranking é Marcos Daniel na 57ª posição.
E chegamos ao futebol quando iniciou o Campeonato italiano e, não é que parece que o traíra (do Grêmio) Ronaldinho gaúcho ressurgiu com uma atuação surpreendente. Depois de um longo período de apatia e desinteresse teve uma performance excelente com assistências para os gols de Pato e até dando bicicleta. Seria influência do técnico Leonardo, do todo poderoso Berlusconi que decretou que deveria deixar aquela faixa neutra do lado esquerdo do campo, ou vontade de voltar a seleção.
Seja o que for o futebol agradece. Ronaldinho muito menos pelo seu caráter e disposição anímica e muito mais pela qualidade de seu futebol poderia ser um ganho expressivo para o time de medíocres do Dunga.