Foto: Veja Abril
Lula, quando resolve ignorar alguém, o faz com a maestria de quem é PhD em desprezo. Vejam só: abraçou Severino Cheque-Cheque Cavalcanti; beijou a mão de Jader Barbalho; passou um cheque em branco para Roberto Jefferson; convidou seu detrator Mangabeira Unger para ministro; convocou Zé Dirceu para cabo-eleitoral de dona Dilma Rouchefe; deu crédito à Fazenda Fantasma de Renan; defende Sarney com todos seus tentáculos... Em compensação, nunca mais falou com Vavá, Freud, Lorenzetti, Matilde Ribeiro, Marina Silva, Delúbio Soares, Fernandinho Beira Mar. E nem por decreto, medida provisória ou diploma falsificado toca nos nomes de Toninho do PT e Celso Daniel.
Lula só ficará satisfeito quando a Casa da Moeda cunhar a sua efígie no Real. É o único jeito do Brasil ter uma moeda com coroa e duas caras.