CRIMEs ORGANIZADOs
Violência urbana é o reino do bandido de rua, do inimigo público em cada esquina que rouba e mata pessoas; violência governamental é o paraíso do bandido paraestatal que rouba e mata o País, a nação. O crime organizado é uma ameaça terrível; o crime organizado estatal é muito pior: destrói o povo.
CRIME ORGANIZADO É ISSO
Dos 38 ministros de Dilma, um terço deles - nada menos do que sugestivos 13 sortudos - têm gordura nos salários que de magros não têm nada. Os ministros obesos, cometem malfeitorias para engordar seu ganhos como se assim não se tornassem malfeitores.
Eles se valem de Conselhos de empresas estatais ligadas as suas empasteladas pastas com ricos penduricalhos aos seus proventos mensais. Esses 13 apóstolos de Dilma ganham todos acima do que está determinado na Constituição; ganham mais do que os regulamentares R$ 26.723,15 - já exagerados para um país em que o salário de um trabalhador de verdade é de R$ 622.
O campeão da gordurama é Celso Amorim, da Defesa que junta Itamaraty, pró-labore e jetons da Itaipu binacional para receber R$ 46.100 por mês. Depois vem a dupla Guido Mantega/Miriam Belchior que, com as papapinhas de reuniões na Petrobrás e na BR Distribuidora, merecem R$ 41.500 a cada 30 dias de profícuo trabalho.
Luís Inácio Adam, advogado-geral da União pega, com a Advocacia, Brasil Prev e Brasil Cap, a micharia de R$ 38.700. Ele ganha por pouco de Fernando Pimentel, braço direito de Dilma que, com o braço esquerdo junta uns trocos do BNDES e da BNDESPar e merece R$ 38.100.
Obeso de poucos recursos mesmo é Paulo Bernado, das Comunicações que assim mesmo não se trumbica e amealha com a ECT e Finep um salário de R$ 32.600. E o desfile vai cansativamente por aí afora.
Esses 13 merecedores de gordos salários trazem para junto de si os outros 25 pobres ministros, quando alguém resolve computar as diárias de viagens - que não são poucas - e os gastos secretos dos cartões corporatvios do governo.
Tudo bem parecido com a vida boa de quem, há dez anos, se aposentou com o equivalente a 10 salários mínimos e hoje, em função do achaque chamado "fator previdenciário", ganha menos do que quatro.