Na mesma data, um pouco mais à noitinha, Zé Sarney baixou ao Sírio- Libanês e o mesmo Roberto Kalil Filho que, depois de Zé Alencar, já teve nas mãos assépticas a primeira-presidenta Dilma, coordenou a instalação de um stent no coração do presidente do Senado.
Quer dizer, o Sírio-Libanês é o palácio patogênico do governo e Kalil Filho o presidente-executivo de plantão na República dos Calamares.
Michel Temer, como tem acontecido em trocas de ministros e com tudo mais que acontece nas esferas do poder, ainda não foi avisado.
Em compensação, continua com aquelas feições imperscrutáveis que o irônico ACM identificava como as de um mordomo de filme de vampiro e tão inescrutáveis quanto fazem bem à concepção que o papa do PMDB construiu para o seu posto de vice-presidente mais enfeitado da história da nação.
Ao fim e ao cabo, de mais este final de semana, conclui-se que Lula não é mais feliz que Sarney que não é mais feliz que Dilma que tanto faz como tanto fez para Michel Temer que não tem nada a ver com isso. Ele apenas cumpre plantão, pronto como Kalil, para qualquer eventualidade.
RODAPÉ - "Imperscrutáveis" e "inescrutáveis" só têm uso e razões desculpáveis em notícias de domingo. Mesmo tirando o ritmo do texto, são boas para fazer rima. Gil e Caetano até já pensam em compor alguma coisa juntando as duas num verso só. Ou, quem sabe até, um deles ocupar um cargo público por causa disso e daquilo. Sabe cumé, né meu rei?... Como diria Michel Temer: - Um plantão de fim de semana a gente nunca sabe como termina. (Ops!... Isso ele falou de "uma CPI"- por acaso, a do Cachoeira).