Não se deixe desviar do assunto. Quando falarem em Mensalão, não fique contando o valor das propinas mensais que eram pagas e recebidas pelos corruptos que construíam a base do governo. É perda de tempo, ninguém conseguirá chegar a tanto. Então, deixe esse bilionário detalhe pra lá.
Concentre-se no estrago que Luiz Erário da Silva provocou ao Brasil implantando, em tão ligeiros quanto intermináveis oito anos de domínio absoluto, o sistema putrefato de compra e venda de pessoas, de coisas e da própria consciência nacional desavisada. Isso sim, não tem preço. Sua "estratégia de coalizão pela governabilidade" instalou na máquina administrativa pública o crime organizado paraestatal. Esse câncer social que contaminou o organismo público brasileiro não tem cura.