em programa do Ministério do Esporte
José Cruz
A Polícia Federal avança nas investigações de denúncias de corrupção no Instituto Cidade, de Juiz de Fora, de onde desapareceram R$ 2,4 milhões — quando Orlando Silva era ministro – , destinados ao programa Pintando a Cidadania, do Ministério do Esporte, assunto divulgado neste espaço desde 2009.
Depoimento
Na semana passada, a senhora Sandra Helena Rodrigues Costa, que preside a cooperativa contratada pelo Instituto Cidade para produção de material esportivo, prestou depoimento ao delegado Ronaldo Guilherme Campos, da Polícia Federal.
Ela confirmou, entre outros dados, o que já havia dito em reportagem: filiados ao PCdoB que não trabalhavam no projeto recebiam vale-transporte do Instituto Cidade.
“O gerenciamento do vale-transporte era da Senhora Margareth, prima de Wadson Ribeiro” – à época secretário do Ministério do Esporte, amigo de Orlando Silva e um dos políticos do PCdoB com pretensões a se tornar prefeito de Juiz de Fora, em novembro próximo.
Será que o vale-transporte já fazia parte de apoio a cabos eleitorais? Está aí o que a polícia também investiga.
Na prática, o dinheiro do programa do Pintando a Cidadania era repassado pelo Ministério do Esporte ao Instituto, que pagava os funcionários da cooperativa. Mas…
Surpresa
“Um dia, o diretor do Instituto – José Augusto Silva – anunciou que o dinheiro tinha acabado, mesmo faltando confeccionar mais da metade do material – bolas, redes, bolsas, agasalhos etc”, declarou Sandra Helena.
Indagado sobre o motivo do fim da parceria, já que o material não havia sido produzido, José Augusto explicou, conforme registros de Sandra Helena à PF. “Assumo que desviei o dinheiro para outros programas do Instituto Cidade”, ONG intimamente ligada a Wadson Ribeiro
Quedas
Diante desse escândalo e tantos outros, o ministro Orlando Silva acabou demitido pela presidenta Dilma Rousseff.
Antes, detonou o responsável pelo programa Pintando a Cidadania, Wadson Ribeiro, de Juiz de Fora, cidade mineira pela qual já disputou vaga para deputado federal (PCdoB), mas não se elegeu.
As investigações continuam e o delegado Ronaldo Guilherme Campos ainda quebra a cabeça para descobrir onde foram parar R$ 2,4 milhões do Ministério do Esporte.
Em breve, novos capítulos. Porém, o maior problema é que, devido essa irresponsabilidade da equipe do ex-ministro Orlando Silva, cerca de 250 famílias passam por enormes dificuldades em Juiz de Fora. A Cooperativa perdeu um trabalho que empregava mão-de-obra com muito trabalho pela frente, hoje desempregada.
Enquanto isso…
Neste país sem memória e de corrupção renovada continua a mais recente e emocionante novela, tendo como principais protagonistas os senhores Carlinhos Cachoeira, Agnelo Queiroz, Demóstenes Torres e por aí vai.
Com uma novidade: quem investigará essa gente são Fernando Collor e Renan Calheiros, entre outros senadores…
E agora, vai?
Na semana passada, a senhora Sandra Helena Rodrigues Costa, que preside a cooperativa contratada pelo Instituto Cidade para produção de material esportivo, prestou depoimento ao delegado Ronaldo Guilherme Campos, da Polícia Federal.
Ela confirmou, entre outros dados, o que já havia dito em reportagem: filiados ao PCdoB que não trabalhavam no projeto recebiam vale-transporte do Instituto Cidade.
“O gerenciamento do vale-transporte era da Senhora Margareth, prima de Wadson Ribeiro” – à época secretário do Ministério do Esporte, amigo de Orlando Silva e um dos políticos do PCdoB com pretensões a se tornar prefeito de Juiz de Fora, em novembro próximo.
Será que o vale-transporte já fazia parte de apoio a cabos eleitorais? Está aí o que a polícia também investiga.
Na prática, o dinheiro do programa do Pintando a Cidadania era repassado pelo Ministério do Esporte ao Instituto, que pagava os funcionários da cooperativa. Mas…
Surpresa
“Um dia, o diretor do Instituto – José Augusto Silva – anunciou que o dinheiro tinha acabado, mesmo faltando confeccionar mais da metade do material – bolas, redes, bolsas, agasalhos etc”, declarou Sandra Helena.
Indagado sobre o motivo do fim da parceria, já que o material não havia sido produzido, José Augusto explicou, conforme registros de Sandra Helena à PF. “Assumo que desviei o dinheiro para outros programas do Instituto Cidade”, ONG intimamente ligada a Wadson Ribeiro
Quedas
Diante desse escândalo e tantos outros, o ministro Orlando Silva acabou demitido pela presidenta Dilma Rousseff.
Antes, detonou o responsável pelo programa Pintando a Cidadania, Wadson Ribeiro, de Juiz de Fora, cidade mineira pela qual já disputou vaga para deputado federal (PCdoB), mas não se elegeu.
As investigações continuam e o delegado Ronaldo Guilherme Campos ainda quebra a cabeça para descobrir onde foram parar R$ 2,4 milhões do Ministério do Esporte.
Em breve, novos capítulos. Porém, o maior problema é que, devido essa irresponsabilidade da equipe do ex-ministro Orlando Silva, cerca de 250 famílias passam por enormes dificuldades em Juiz de Fora. A Cooperativa perdeu um trabalho que empregava mão-de-obra com muito trabalho pela frente, hoje desempregada.
Wadson e Orlando: investigados pela PF
Enquanto isso…
Neste país sem memória e de corrupção renovada continua a mais recente e emocionante novela, tendo como principais protagonistas os senhores Carlinhos Cachoeira, Agnelo Queiroz, Demóstenes Torres e por aí vai.
Com uma novidade: quem investigará essa gente são Fernando Collor e Renan Calheiros, entre outros senadores…
E agora, vai?