Gato escaldado por uma maldade do mesmo tipo e feitio cometida na era Lula por Evo Morales, contra a Petrobrás lá no Chile, Lobão - antes de chamar Maria das Graças, patroa da nossa empresa mais lucrativa - já foi dizendo que "a nossas relações com a presidenta Cristina, são as melhores, mas reconhecemos a soberania de cada país...".
Para não deixar o Brasil em polvorosa com esse grito parado no ar, Lobão tranquilizou a nação. Explicou que se trata de uma decisão isolada, questão de troca de gentilezas entre a Espanha e a Argentina. Não há inclusive nenhum sinal de que essa dureza inusitada tenha algo a ver com a velha e sempre atual guerra das Malvinas.
Setoristas atentos garantem que a tranquilidade de Lobão decorre da certeza de que não há a menor possibilidade de que os atendentes do hospital Sírio-Libanês troquem, por descuido ou patriótica eficácia, o soro que está sendo aplicado aos tubos no seu padrinho Zé Sarney por ar comprido e, muito menos, por gasolina aditivada.
E ainda afirmam que nem teria sido por isso também que Luiz Erário da Silva esteve visitando Sarney lá na UTI do SUS das Elites. Assim é que Zé Sarney e o Brasil podem continuar dormindo sossegados. É como já dizia o simpático ditador, Getúlio Vargas, da estatura de Lula: - O Petróleo é nosso!