Em Boston, passando por Cambridge, na azáfama de mostrar serviço e de enganar a torcida de que estavam sendo aprofundadas as relações, digamos, "acadêmicas", com o MIT - Massachusetts Institute of Technology e a Universidade de Harvard, Dilma foi atrapalhada pelo expedito Aloízio Mercadante.
Ele se adiantou e lépido e faceiro acabou provocando um visível mal-estar geral ao proclamar aos quatro ventos e para a mídia persecutória que "o MIT abrirá um MIT no Brasil". Sem noção, disse e repetiu a falácia: "Teremos uma escola do MIT no Brasil. Vamos criar uma sede do MIT no Brasil".
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Não demorou nadica de nada e a universidade desmentiu o ministro trapalhão: "O MIT não abre filiais no exterior", disse um comunicado imediato da conceituada universidade de Massachusetts, salientado em ameno tom de repreensão que "deve ter havido um pequeno mal entendido". O comunicado, lacônico e objetivo esclareceu que "o ministro falava em uma noção geral de colaboração".
De acordo oficial mesmo envolvendo alguma parceria do Brasil com as academias norte-americanas sobrou apenas um convênio com o ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Assim é que, por causa de Mercadante, Dilma teve que engolir em Boston e Cambridge os pequenos desaforos econômicos que conseguiu balbuciar para Barack Obama, durante o seu mais recente voo turístico.
Se, ao invés de passar por uma viagem aos Estados Unidos, o ministro da Educação de Dilma tivesse se submetido a uma prova do Enem, ele estaria reprovado.