Quer dizer, não pensaram no prejuizo que estão causando à ordem privada do crime organizado parestatal no Brasil.
Agora, seus ricos defensores Dora Cavalcanti e Márcio Thomaz Bastos querem que o empresário, preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte, seja transferido para mais perto da família, em Goiás, ou pelas redondezas de seus escritórios, em São Paulo. Não tá morto quem peleia.
O que chateia Cachoeira e seus causídicos é que o Sistema Penitenciário Federal tem rotinas rígidas de controle de acesso, trânsito e permanência de pessoas nos presídios. Só é permitida uma visita por semana com duração de três horas.
Já a visita íntima é quinzenal, com duração de uma hora. Agora a gente entende porque Andressa, a mulher de Cachoeira, gastou R$ 60 mil num voo fretado, para visitar o prisioneiro. Chegou, desceu, viu e venceu: - Vai ser bom, não foi?!?
A ex-esposa do ex-amigo Wilder Morais que é suplente de Demóstenes Fones e secretário no governo Marcondes Perillo, já voltou.
Quanto a Carlinhos, coitado, fica preso em cela individual durante a maior parte do dia. Mal pode esperar pela transferência, pelo habeas corpus e por Andressa. Não necessariamente nessa ordem.