Moisés Pereira
Neste fim de semana de surpresas no esporte, a segunda feira reservou-nos mais uma. Juan Martin Del Potro, o argentino de 20 anos venceu o Aberto dos Estados Unidos exatamente contra o número um do mundo, o consagrado Roger Federer.
A vitória do argentino, de virada, coloca a Argentina em destaque no tênis internacional e faz de Del Potro o grande ídolo, exatamente quando o futebol coloca Messi e principalmente Maradona em dúvidas. É um consolo para os platinos amenizando o azedume de seu tango do momento.
No Brasil o tênis ganhou popularidade graças a Guga Kuerten que na década de 90 chegou ao topo do ranking mundial. Nesse esporte, Pete Sampras foi lendário e atualmente Nadal e Federer dominam os grandes torneios. O suíço tem uma categoria diferenciada, quase mágica e o espanhol também sobressai não obstante a sua arrogância. Alem dessas feras gosto do tênis também no feminino que alem de grandes feras via de regra nos encanta com musas tipo Sharapova.
Enquanto por aqui depois de Guga não apareceu mais ninguém, a safra Argentina parece prometer. Del Potro com quase 2m de altura, desengonçado superou o nervosismo inicial e alcançou uma vitória impressionante que emocionou inclusive o derrotado Federer depois de um jogo de mais de quatro horas.
Entre as grandes atrações do esporte em geral a surpresa dos resultados talvez seja um fator fundamental para manter o grande interesse despertado sem esquecer logicamente a qualidade técnica como denominamos.
Neste enfoque este fim de semana foi prodigo. Rubens Barrichelo ganhou o GP de Fórmula Um em Monza, e já é apontado pelo Galvão Bueno, claro, como provável campeão. Jonas o pior artilheiro do mundo, segundo um site espanhol, divide a liderança da artilharia do campeonato brasileiro com o Imperador Adriano. E o Grêmio ganhou a primeira partida fora de casa e vem avançando rumo ao G4. No mínimo alguns “cavalos paraguaios" já começam a ficar preocupados.