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Mentiu também que pedira ao sorridente amigo do peito uma doação de R$ 12 milhões para o programa - valor referente aos 12 anos da atração - uma maratona televisiva que diz arrecadar dinheiro para assistência de crianças com problemas de saúde.
O que se percebe hoje é o que já se sabia: o encontro foi uma maracutaia bem urdida para livrar o Homem Sorriso do rombo escancarado do Banco Panamericano.
Aquilo não foi o começo de uma negociação séria entre o governo federal e o Banco Panamericano. Foi uma negociata perpetrada pela banda larga do Banco Central, do Ministério da Fazenda e da Caixa Econômica Federal.
O resultado foi a escamoteação de bilhões de reais num achaque explícito aos que pagam impostos nesse País. Uma operação criminosa que livrou a cara e salvou o sorriso do dono do SBT. Providencial, já que tudo aconteceu às vésperas de mais uma eleição.
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Ambientada no Rio de Janeiro e em São Paulo, a trama começava com a Revolução de 1964, passando pelo período mais obscuro da ditadura militar, os chamados anos de chumbo.
A oportuna desculpa era explicada pelos seus autores e patrocinadores ocultos: “A intenção é narrar a história de personagens diretamente ligados ao tema da ditadura, seja a favor ou contra, como militares, guerrilheiros, torturadores, artistas, jornalistas, advogados e estudantes nos anos brutais da repressão".
Amor e Revolução não só pelo que deu de traço nos índices de audiência, mas pelo enredo tão desacreditado quanto a desculpa esfarrapada para a visita de Silvio a Lula no Palácio do Planalto, foi a novela mais cara que o povo brasileiro já pagou e continua pagando nesse País.
Silvio Santos e Lula da Silva estão aí, morrendo de rir.