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Ele protestou contra a campanha do governo para combater o preconceito contra homossexuais nas escolas. Bolsonaro deu com os dois pés na canela do "kit anti-homofobia" elaborado pelo Ministério da Educação. O polêmico deputado disse que a presidente Dilma deveria logo "assumir" se o seu negócio é "amor com homossexual".
Ele foi fundo dessa vez: "São 180 itens. O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de homossexual, assuma! Se o seu negócio é amor com homossexual, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau! Tudo o que foi tratado ontem foi com a temática LGVT para os livros escolares. Criam aqui bolsa de estudo para jovem LGVT, estágio remunerado para lésbicas, gays, bissexuais etc.!"
Boquirroto como ele só, Bolsonaro desembestou de vez: "Então, pessoal, é o presente de Natal que a Dilma Rousseff está propondo para as famílias pobres do Brasil. Ou seja, o dia em que a maioria da garotada nas escolas for homossexual, está resolvido o assunto... Será que o Haddad, como prefeito de São Paulo, vai implementar a cadeira de homossexualismo nas escolas do 1º Grau?".
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A senadora Marta Suplicy teve um ataque de "dignidade, já!". Saltou de banda e pediu ao presidente da Câmara que tome providências para punir o deputado por falta de decoro parlamentar. Relaxou e gozou: "Como mulher, como cidadã, como mãe, como senadora, como vice-presidente desta Casa, pedimos ao presidente da Câmara, deputado Maia, que tome enérgicas providências e limites, porque está sem um freio de arrumação. Sinto muito, a falta de decoro parlamentar desse deputado tem ofendido cidadãos comuns e agora até mesmo a Presidente da República", disse Marta.
Marta é a mesma que, quando candidata a dona de São Paulo, em plena campanha para a prefeitura, perguntou num palanque se o Gilberto Kassab era casado e se tinha filhos.
Mas, a política está assim mesmo, de tanto falarem besteira, eles acabam com a boca torta. Política no Brasil é uma questão de satisfazer necessidades fisiológicas.