Foto: Arq/ABr
Só para que não reste a menor dúvida: Carlos Lupi é o cara da direita, de mão no bolso, quem sabe pegando a chave da cadeia dos assessores propineiros que ele mesmo escolheu a dedo para agirem no Ministério do Trabalho.
A foto mostra com nitidez que Carlos Lupi não é forte como trombeteia; é grande, mas não é dois.
Lupi, como se vê perfeitamente, mais que possante é grosso. Sorridente, prepotente e insolente, não usa colete à prova de bala, mas ao contrário do que imagina tem apenas duas pernas e dois braços. Não é mais homem do que ninguém.
Pelo contrário é só mais um ministro que Dilma herdou de Lula. Nem melhor, nem pior do que os outros que já foram varridos da Esplanada dos Ministério, maior lixeira a céu aberto do País, por denúncias de propinagem e corrupção.
Para cair, não precisa de provas provadas da sua participação nas falcatruas do escândalo que expõe as vísceras do PDT, vestal dos partidos políticos brasileiros. Mais vestal até do que o PMDB de Michel Temer que "não precisa ser investigado, porque não tem nada para ser investigado".
Basta para Carlos Lupi ter escolhido um por um dos propineiros do seu Ministério. Cada um dos escandalosos de hoje era, até ontem, seu parceiro fiel, bom amigo, bom camarada, companheiro bom e batuta. Só por isso, Carlos Lupi já era para ter enfiado o boné e vestido um colete à prova de bala. Mesmo que fosse de hortelã. Pelo menos aliviaria o bafo.