No intervalo de suas consultorias milionárias que botam negócios da coisa pública na privada e no pleno gozo de seus capitais, o mau burguês Zé Dirceu, denunciado pelo Ministério Público Federal como chefe da quadrilha no processo do mensalão defendeu hoje em seu blog a cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Como sempre e na condição de palpiteiro-mor da República dos Calamares, Dirceu, o Zé Rico e Milionário desse Brasil da Silva meteu de novo o nariz onde não foi chamado e defendeu a idéia de que o parlapatão deputado Bolsonaro fosse cassado porque afirmou que a primeira-presidenta Dilma Rousseff deveria assumir seu “amor por homossexual”.
É o típico remake do filme de Tarzan que a gente já viu: a macaca Sheeta se acha mais bonita que a Jane. E o pior é que Tarzan não sabe de quem gosta mais.
Para Dirceu, ele ter sido cassado por ser mentiroso, não ter decoro, traficar interesses, facilitar propinagem e ser tido e havido como o big boss dos 40 mensaleiros é um crime de lesa-pátria, uma conspiração para acabar com a luta de um guerrilheiro de araque para fazer da democracia um trampolim para a boa-vida de companheiro bom e batuta que vem levando.
O que, para ele, não tem perdão e precisa de castigo é o estapafúrdio Bolsonaro trocar os pés pelas mãos e cutucar a leoa com vara curta. Mexer no quieto pode; mexer com a governanta do terceiro mandato de Lula, jamais. Merece cassação e cadeia.
De qualquer maneira e por enquanto, cassação a sociedade brasileira já deu a Zé Dirceu. Os doutos supremos é que ainda não lhe deram a cadeia que merece.
E não deram porque a Justiça brasileira não considera culpados em 30 dias os arrrombadores dos cofres públicos, como preconiza o próprio Zé, Rico e Milionário do PT para o direito de resposta a jornalistas que tornam pública a vida que os espertalhões levam na privada.