O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

10 de nov. de 2011

QUANDO O VOTO AFUNDA A DEMOCRACIA

Há muito tempo que o voto é uma arma que, apontada para o eleitor é usada contra a democracia. A munição está nas urnas. Os malfeitores sabem disso.

Essa cascata de ministros despencando desde janeiro, como se dezembro de 2011 fosse o limite geopolítico, a queda d'água que jogaria corredeiras abaixo o seu barco de "malfeitos", é o prenúncio de que vem por aí chuvas e trovoadas.

Vêm por aí enchentes e deslizamentos até que, sem defesa civil que os ampare, os eleitores serão jorrados para dentro das urnas como se elas fossem a tábua de salvação, dessa enorme nau de insensatos do governo submerso que Lula deixou para a timoneira Dilma capitanear à tona de uma onda, de uma tsunami de escandalos como nunca se tinha visto antes nesse país.

Reprodução/Titanic
A Armada brasileira está afundando. Os barcos ministeriais que compõem a sua formação original, estão vazando; esses verdadeiros transatlânticos de nulidades estão pondo água pelos ladrões.

A timoneira destitui os comandantes, mas deixa pelo convés os marinheiros de primeira e de velhas, de antigas viagens.

Não pode fazer mais do que isso. Dilma está com a vassoura guradada na sala do material de limpeza e não pode usá-la para tirar o lixo do convés. Pode apenas, e olhe lá, varrer para fora dos camarotes alguns capitães de fragata, sem tocar nos imediatos.

Os barcos, continuam furados. Manter a tripulação é o único jeito de evitar o naufrágio geral de um governo sem rumo, sem Norte, à mercê da sorte, porque alguém surrupiou a bússola, por que deixaram Dilma nesse arremedo de Titanic cercada de piratas de olho grosso e cara de mau.

Para não ficar à deriva, Dilma se deixa cercar de prestimosos tripulantes que, unidos lançam âncora ao mar revolto, como se o pleno oceano de "malfeitos", corrupção, propina, consultorias, ONGs, licitações fraudadas, fossem um porto seguro.

Reprodução
É assim que Dilma vai comandando o grande barco das ilusões nesse mar de lama até chegar às docas do píer 23 de Outubro, quando a pirataria aguarda na boca de urna o socorro salvador dos iludidos brasileiros que munidos de voto, se sentem felizes por exercitar a democracia e assim capazes de salvar a pátria.

Pobres coitados. Pensam que compõem um estaleiro, mas não passam de ingênuos instrumentos, de uma de uma simplória massa de manobra dos grandes armadores dessa República de Calamares e outros perigosos frutos do mar.

Assim que os novos eleitos levantarem âncora, os votantes logo se sentirão meio piratas também. Sem olhos de vidro, sem caras de mau... Mas com perna de pau. Deram mais um tiro no pé. O voto no Brasil é um perigo.