"A palavra de um governador de Estado já é, por si, uma prova".
Pressionado pela primeira-presidenta Dilma a quem não comoveram as declarações de amor que lhe dirigiu, Carlos Lupi foi ao Senado e desmentiu o flagrante da viagem num teco-teco ao lado de um empresário que jura não conhecer. Mentiu de novo para desmentir.
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Sabe o que faz Agnelo Queiroz e Carlos Lupi serem iguais e, muito melhores do que as pessoas e as leis desse Brasil da Silva? A palavra de honra. Eles são o avesso da Camorra, Agnelo e Lupi estão acima da lei do silêncio; estão acima do lema do auriverde pendão da esperança: ordem e progresso. Nesse regime de máfias deixado como herança para Dilma, Ils sont l'Etat.
RODAPÉ - Agnelo ao dizer que sua palavra basta como prova, não esclareceu se a prova é a favor ou contra. Lupi conseguiu mentir para desmentir que havia mentido. Há quem garanta que Carlos Lupi não mentiu só quando se desmentiu; teria mentido descaradamente quando reverberou a frase do ano: "Dilma, eu te amo"!