Falta Dilma Vana encontrar quem queira pegar no rabo, digamos, desse foguete.
Então, quer dizer, ninguém vai perceber que Maria das Graças está fazendo cara feia.
De qualquer maneira, pegue quem pegar, a coisa vai continuar horrenda lá pros lados da Petrobras.
Em seguida, depois da Missa de 7° Dia, Gracinha vai sentir na cara o que é ter que bater nas portas antes de ir entrando. Logo vai sentir na pele o quanto dói a dor de uma saudade.
Não vai ser mandada para Cingapura nem nada; vai ser colocada de férias prolongadas para o Ostracismo, praia dos companheiros que, mais cedo ou mais tarde, deixaram de ser bons e batutas.
Como é um arquivo de consideráveis proporções, quando estiver no olho da rua, ainda deverá receber um ou dois telefonemas com a senha da Omertá, o código do silêncio à brasileira: "Tamo junto nessa, companheira!". Melhor então será garantir o passaporte por um punhado de dólares nesse filme de bangue-bangue que num último balanço deu sumiço em 88 bilhões de reais.
Mas, cá pra nós e que ninguém nos leia: Dilma Vana até agora não fez acordo de delação premiada com ninguém. Ainda não.
E, ao que se saiba pelo que a história da humanidade conta, é que palavra de rei é que não volta atrás. Dilma não é rei; Dilma parece rainha, mas não é. Ainda não.
De minha parte, como espectador desse enredo tenebroso, não dou um dólar furado pela manutenção de Maria das Graças como protagonista desse dramalhão. Até por que, para que tudo tivesse um final feliz nessa superprodução, o mocinho teria que beijar a mocinha. Se beijar, será infeliz para sempre.
