Foto: Ignácio Ferreira/Gov.RJ
Aí, o lobo com pele de Minc, deixa o púlpito de seu minis-tério e vai a público defender a descrimi-nalização da maconha. Acha que o usuário não pode ir parar na mesma cela de cadeia que os criminosos comuns: "sairão de lá muito piores do que entraram". Esquece que o traficante só existe porque há consumidores "não comuns". É a lei da oferta e da procura. De qualquer maneira, sua apologia à folga do fuminho o colocou sob a luz dos holofotes, lugar onde Carlos Minc se sente melhor na vida. Não está sozinho nesse empreitada: na semana passada, num palanque eleitoral de Evo Morales no Chile, Lula da Silva vestiu faceiro e garboso um colar de folhas secas de coca, como se estivesse em casa. É o mesmo saco de gatos. Ou de lobos com pele de Minc; ou de frutos do mar; ou de "sapos barbudos" - como se dizia no tempo em que Brizola falava.