Que o gaúcho Marco Maia usa e abusa do direito de ir e vir de avião de empresas que têm tudo a ver com a sua condição de presidentes da Câmara de Incitatus Federais, todo mundo já sabia.
Maia já teve que abortar, pouco tempo atrás, sua viagem de recreio com Romário a Espanha, para ver o Barcelona jogar.
Naquele episódio, quem levou o coice foi o filhote dessa espécie rara de animal social. Numa dessas outras revoadas, quem levou o brinde foi um encontro do PT.
Sabe-se agora mais ainda: que Marco Maia está pouco se lixando para o que é ética; que ele está pulando e andando para o decoro parlamentar; que ele é um tremendo deslumbrado e que não tem estatatura nem feitio para ser uma daquelas figuras a quem Lula da Silva, o Brutus dessa Roma Antiga, chamaria de "pessoas não-comuns".
É só mais um Incitatus nessa cavalhada com que Dilma, a Calígula desse governo, precisa contar.
As patadas distribuídas por Maia na política brasileira fogem da alçada da faxineira que já nem usa mais vassoura, mas que poderia muito bem emprestar o espanador para a tropa da comissão de ética e decoro parlamentar dar uma boa espanejada nesse Incitatus que mal pode esperar para chegar a ser Pegasus, o cavalo alado.