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Nesse fim de semana mesmo, ele esteve bancando a velha estrela num regabofe com petistas das facções Construindo um Novo Brasil (CNB), PT de Luta e de Massa (PTLM) e Novos Rumos, os mesmo que se juntaram na chapa Para Mudar o Brasil (PMB) na última eleição intestina. Dirceu não conseguiu ser melífluo. Foi explícito.
Agora que Dilma está mandando às favas a atitude politicamente correta de mostrar jogo de cintura com os parasitas que tomaram de assalto a estrutura estatal e todos os seus organismos vinculados, Dirceu finge achar que "os cargos de confiança devem ser exercidos por funcionários de carreira".
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E, como um hermafrodita espantoso do mal que sempre causa a alguém em particular, ou à nação como um todo, disse para seu confrades e companheiros bons e batutas que “os partidos têm o direito de participar do governo. O que não pode é ter fisiologismo e loteamento. Precisa diminuir os cargos de confiança ao mínimo. Estes cargos devem ser ocupados por funcionários de carreira”.A turma esteve reunida num hotel do centro de São Paulo e a desculpa foi a adoção de estratégias para as eleições do ano que vem.
Pela primeira amostragem e a dar-se crédito a tudo quanto foi tocado pela banda e ao que foi cantado pelo ainda livre, leve e solto Zé Dirceu, o encontro não foi de políticos, nem muito menos do PT...
Foi um concílio, um encontro eclesiástico, um conclave de cardeais prontos para fundar mais uma oportuna igrejola, dessas que distribuem terrenos no céu aos seus fiéis seguidores. E, claro, tem total isenção de impostos. Nem precisa de Caixa-2.