Nada é mais humilhante e doloroso que a passividade de um povo diante do domínio exercido pelos tradicionais opressores da humanidade.
Rememorem aqueles milhares de judeus caminhando silentes e conformados em fila - como se fossem os brasileiros de hoje nos corredores do INSS - para a morte anunciada nas câmaras de gás dos campos de concentração, por uma minoria cruel e tirana;
Relembrem os milhões de africanos, submetidos à miséria, à fome, à discriminação, à morte inexorável por inanição e desprezo da minoria branca podre de rica que se adonou do território, dos diamantes, das riquezas, do povo da África do Sul;
Vejam o povo cubano, castrado, mergulhado na miséria, no medo, na opressão exercida há mais de meio século por dois pulhas chamados Castro, vestidos de verde e armados como se fossem soldados de um exército de dois únicos soldados imbatìveis;
Olhem para o próprio umbigo agora: somos mais de 190 milhões de brasileiros submetidos às vontades, aos mandos e desmandos de uma nova elite dominante que se alimenta de escândalos, que vive de corrupção, que enriquece lavando dinheiro com conversa fiada subvencionada por imaginários cachês milionários, pano de prato que lava o dinheiro mal havido e não deixa que nada seja posto em pratos limpos.
Isso aqui não é Roma Antiga. É um pouco da Alemanha de Hitler; da África do Apertheid; da Cuba dos amigos, líderes e irmãos Castro; é muito do Brasil da estratégia da coalizão lançada há oito anos para corroer as entranhas da ética, da moral, da consciência de uma nação humilhada e dolorosamente passiva e cabisbaixa diante de seus ricos e poderosos algozes.
Isso aqui não é Roma Antiga; é o Brasil que foi descoberto em 2002.