Lula andava tiririca da vida com Dilma de vassoura na mão fazendo faxina nas cavalgaduras que ele lhe deixou de herança e trocando, um a um, por clones do Incitatus, autoridade apropriada para esse Brasil que a primeira-presidenta diz que "não é uma Roma Antiga".
Ele descansou um pouco ao convencê-la a trocar a vassoura por um inofensivo espanador de pó. Quando, porém, pensou que ia dormir descansado, eis que vem a revista Forbes e bota, em nome dos intereses globais, a nossa Mulher Maravilha como a terceira mais poderosa do mundo.
Isso não foi um coice na vaidade do Seu Encarnado. Foi uma patada no sexto sentido do político tão ambicioso quanto esperto: o rei Lula já viu que virou carta fora do baralho para os grandes interesses internacionais; que está fora do jogo para os carpeteiros do mundo, para os jogadores da ONU e organismos que dominam os lances do planeta Terra.
A carta da vez agora não é uma dama qualquer. A carta da vez atende pelo nome de Dilma, aquela que pode ser menos afeita às mancadas internacionais do valetão, seu antecessor, colega vocacionado do grande ás da República, o palhaço Tiririca. Os senhores do mundo já descartaram Lula. Dilma é curinga na manga.