Uma faxina ética. No tempo da Roma Antiga, em que Dilma usava vassoura e não um espanador de pó, a primeira-presidenta deu-se por satisfeira por trocar meia dúzia de incitatus da sua legião de Ministérios.
Não foi suficiente. Ela varreu apenas meia dúzia de aliados flagrados no contrapé, com a boca na botija do que ela mesma chama de "malfeitos".
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Em seguida, menos Calígula do que Poncio Pilatos, Dilma lavou as mãos. Ela limpou os "malfeitos" que lhe caíram no colo, mas o lixo continuou a céu aberto na Esplanada dos Ministérios. Trocando em miúdos, Dilma deu vassourada num grupo de malfeitores, especialistas em "malfeitos" que constituem apenas uma facção, uma falange do batalhão que lhe foi deixado de herança pelo antigo chefe desse exército de mercenários.
RODAPÉ - Relação de craques em "malfeitos", considerando-se que o termo na acepção da palavra significa também, trocar os pés pelas mãos, bater cabeça, não ser de nada para coisas boas e malfeitor para os malfeitos: Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Jobim das Selvas, Pedro Novais, Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo, Ana de Hollanda, Orlando Tapioca, Fernando Hadad, Carlos Lupi, Paulo Passos, Ideli Salvatti, Aloízio Mercadante, Paulo Sérgio Passos, Luiz Sérgio... Afora, seus satélites-serviçais, diretores de Dnit, Conab, Editoria do MEC, Petroisso, Petroaquilo... Para quem lidou e lida com uma equipe dessa estatura em matéria de "malfeitos"... Bem feito!