Aquele deputado babalorixinha, neto do uno e indivisível ACM e o senador que lê mais jornais e revistas do mundo, o paranaense Álvaro Dias, não entenderam nada até agora. Insistem na instalação da CPI da Corrupção, como se um rodízio de pizza fosse mais importante do que a faxina que FHC está inculcando à primeira-presidenta Dilma.
FHC, na verdade, quer é ver Dilma dando vassourada a torto e direito nos herdeiros malditos que Lula deixou para a governanta do seu submerso terceiro mandato presidencial.
Lula transformou a Esplanada dos Ministérios na maior lixeira a céu aberto do Brasil.
Basta abrir a porta de qualquer um dos 40 ministérios para desabar entulho que não acaba mais. E desanda em forma de gente, com duas pernas, duas mãos no bolso e tudo mais.
E nem precisa varrer os corredores dos organismos vinculados, das estatais, das ONGs, das centrais sindicais, dos poderes constituídos infiltrados pelo crime organizado, de qualquer mecanismo de defesa da população e similares. É lixo que não tem mais fim.
O que FHC está querendo é que a faxina prossiga além do horizonte da Casa Civil que foi de Dirceu, de Erenice, de Palocci; dos Transportes de Valores do PR; da Defesa, ontem de Jobim das Selvas, hoje de Amorim; da Agricultura do Rossi, filhote de Michel Temer, padrinho de Mendes Ribeiro; da Pesca que foi de Ideli Salvatti e agora é de Luiz Sérgio; das Relações Institucionais do garçom Luiz Sérgio, no presente de Ideli; do Ministério do Tunguismo de Pedro Novais; das Cidades de Negromonte, mais que um nome, uma premonição; das Minas e da Energia de Lobão, filhote do Marimbondo de Fogo; da Educação de Fernando Hadad, o que ensina errado; do Esporte, de Orlando Tapioca; das Ciências e Tecnologia de Mercadante o inventor do IPod, do tablet ou qualquer novidade que surja no mundo cibernético; do Ministério Trabalho de Lupi, o faxineiro sem vassoura...
Dilma entendeu FHC muito melhor que os oposicionistas, leitores caroneiros de jornais e revistas de fins de semana.
Ela prefere a faxina que vai varrer o rastro de sujeira que herdou de Lula do que ter que engolir mais um rodízio de pizza com sabor de marmelada. Dilma, aos abraços e queijos com FHC, dá azia em Lula e causa engulhos no PMDB.
Perde o apoio da base aliada, mas ganha a simpatia do povo que enfim já está cansando de ser massa de manobra por quem usou o PT para ficar podre de rico.
Dilma corre, porém, o risco de ser chamada de golpista pelos próprios donos do partido que Lula tem a honra de presidir. Honra e satisfação garantida pelos salários de marajá que recebe para não ter medo de ser feliz.