O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

15 de ago. de 2009

ACIMA DO BEM E DO MAL


A matéria está na Agência Brasil, órgão governamental de informação. Leia:


Placar na Praia de Copacabana mostra números
da violência no estado do Rio de Janeiro
Vitor Abdala Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Um placar instalado na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, expõe ao público, desde a madrugada de hoje (15), os principais índices da violência no estado. O placar, montado pela organização não governamental Rio de Paz, mostra o número acumulado das ocorrências criminais de janeiro de 2007 a maio deste ano, com base nas estatísticas oficiais do governo do estado.

Quem passa pelo calçadão de Copacabana pode ver, no chamado Placar da Violência, o total de homicídios ocorridos no estado no período (14.609) ou o número de pessoas mortas supostamente em confronto com a polícia, os chamados autos de resistência (2.921).

Segundo o diretor da ONG Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, o objetivo do Placar da Violência é de divulgar as informações para a população. “Numa democracia, a transparência é regra. O segredo é exceção. Então, informar à sociedade sobre os números relativos às mortes violentas registradas representa uma forma de auxiliar a população a formar sua visão crítica sobre o êxito, ou não, das políticas de segurança voltadas à redução dos assassinatos em nosso território”, afirmou.

A ideia era montar o placar há três semanas, mas só agora a prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a sua instalação do na areia da Praia de Copacabana. Segundo Costa, o placar será mantido no local enquanto a prefeitura autorizar ou até o momento em que os índices de violência forem reduzidos no estado.

O Placar da Violência foi instalado nas proximidades da Avenida Princesa Isabel e mostra ainda os números de lesões corporais (181.062), de policiais mortos em serviço (70) e o acumulado de ocorrências de pessoas desaparecidas (11.990).

RODAPÉ - E Lula disse outro dia e diz, sempre que tem oportunidade, que "o Rio não é o que a imprensa diz. Os jornais só mostram violência...". É que as pessoas "não comuns" não constam desse triste e terrível placar. Pessoas comuns não contam para os blindados por seguranças pagos com o dinheiro público; não contam para os que se julgam imortais e acima do bem e do mal.