E assim é que a ONU condenou oficialmente hoje a queda do avião da Malysia MARlines. Ah, bom. O notável texto aprovou investigação internacional. Acho que estão querendo saber por que os aviões da Malásia não voam direito. Estão caindo mais do que aqueles caças Rafale, que o Lula queria comprar do Sarkozy. Agora vai.
NUMA NICE, MUJICA
Os black blocs da Sininho estão sentindo os cutupicos. O regime prende e arrebenta do governo Dilma não é mole. Acabam de pedir asilo político-anárquico para o Mujica Paz e Amor que preside o Uruguai, numa nice, bicho.
PADRÃO DILMA
A rotina dos tiroteios voltou em todas as capitais do Brasil da Silva. Salvo em horrorosas exceções. Agora se sabe que a preocupação do governo com a segurança pública e notória foi para garantir a Copa e não o povo.
VEM SER VICE, VEM
E o Flamengo é lanterna, com muito orgulho, com muito amor... Não adianta nada, quem é saco de pancada no Brasileirão, nunca será vice na Segundona. Quem nasceu para ser Flamengo, jamais chegará a Vasco da Gama.
PALMAS PARA DUNGA
QUE ELE MERECE
Que renovação, que novidade, que modernização pode trazer o Dunga ao futebol brasileiro? Só o Dunga, não...
O Tite, também o Tite, o Luxemburgo, Leão, Cuca, Falcão, Muricy Ramalho, Joel Santana, Oswaldo de Oliveira, Abel Braga, Mano Menezes e essa rede toda de pensadores obtusos, craques em coletivas professorais e exímios subscritores de boas e imprescindíveis cláusulas de rescisão de contrato.
Que contribuição notável terá cada um deles com relação à evolução do futebol brasileiro; à devolução do nosso futebol à mais alta escala do ranking da Fifa? Sabe, qual? Nenhuma!
1ª) O overlapping, anunciado por Cláudio Coutinho, em 78, na Argh!entina, mas inventado por Nilton Santos, em 1958, na Suécia, com aquela ultrapassagem por Zagallo que culminou no golaço contra a Áustria;
2ª) A saída de bola iniciando o contra-ataque com o goleiro, invenção de Rogério Ceni há mais de quinze anos;
3ª) Terceira e última: gol de bola parada, inventada por Didi como folha-seca, naquele mesmo ano de 58, aplicada com maestria por Roberto Dinamite, também por Zico e levada à perfeição pelo mesmo Rogério Ceni, o goleiro-goleador. E tudo parou por aí no futebol brasileiro.
Foi preciso o Felipão fazer o favor de levar 7 a 1 da Alemanha e 3 a 0 da Holanda, para governantes, candidatos, cartolas, cronistas esportivos, redes de TV se darem conta de que a nossa bolinha é para consumo caseiro, com algumas riscadas fora da caixa aqui pelas Américas e olhe lá.
Reforma, remodelação, modernização, ou seja lá o que signifique mudança de verdade no futebol do Brasil, não é tarefa para um treinador e seus projetos de papel.
A atualização do nosso futebol terá que passar por um programa sistemático e organizado e não por um plano de montar uma equipe para disputar meia dúzia de jogos na próxima Copa das Copas de Todas as Copas,lá na Rússia, no Qatar ou onde o diabo perdeu as chuteiras.
Não, não é missão para cartolas da CBF e nem para essas Futebrás que andam por aí, tipo Bom Senso F.C. e outras armações cheias de hipocrisia e vazias de conteúdo, de planejamento, de gestão correta e seriedade.
Estrangeiro, então, nem pensar. Nem mesmo que tragam um japonês, para não convidarem um português, como chegaram a cogitar o chato do Zé Mourinho.
Chegou a hora de botar tanta emoção quanto razão no futebol brasileiro. Isso leva tempo. Perguntem para a Alemanha.
Por enquanto, porque tanto faz como tanto fez, e porque nada do que for feito desse jeito vai ser bom para o antigo e notável futebol brasileiro, palmas para o Dunga que ele merece.
