O 1° PASSO DA GRANDE CAMINHADA
Esse Bric - sigla da coalizão Brasil, Rússia, India, China e agora a África do Sul - deveria abreviar-se Brinca, mas como pegaria mal, fica por isso mesmo, Bric.
O que importa no tal de Bric nem é tanto o codinome; o que vale perceber nesse Bric é que, para o governo brasileiro, ele é o primeiro passo da grande caminhada.
Agora, na ótica dos bric-à-brac da vida, há duas grandes mãos-de-ferro que fingem que não se bicam: o FMI e o Bric.
Pronto, a economia global está partida. E repartida. Meio a meio que é bom e eles gostam.
O Bric (Brinca, na verdade) é código cifrado do primeiro passo da grande caminhada, a internacional, porque a caminhada doméstica já vai que vai aqui no Brasil da Silva.
Desde 2002, quando o arremedo de Grande Timoneiro subiu a rampa pela vez primeira e foi habitar o Palácio do Planalto, a caminhada tomou o rumo da dicotomia; passou a partir tudo em dois pra lá, dois pra cá.
De lá pra cá, sem cessar, tudo foi sendo cortado em partes, nem tão distintas assim, mas opostas o suficiente para facilitar o exercício do poder.
Tudo no Brasil da Silva tem sido assim: nós e eles; os bons e os maus;os certos e os errados; os brancos e os negros; os pobres e os ricos; o povo e as elites; os tolos e os espertos; os honestos e os corruptos... Epa! Essa, não!
No Brasil da Silva não há esse tipo de diferença. Para os governantes que se apropriaram do país, não há corruptos nessa pátria mãe gentil. E cá pra nós, que ninguém nos leia: nem honestos.
Não se espante se, de repente e não mais que de repente, você descobrir que está morando da República Popular Dilma da Silva.