Ah tá, a CBF anunciou o ex-goleiro Gilmar Rinaldi como coordenador de seleções da CBF. Gilmar Rinaldi, mais que terceiro goleiro da Seleção Brasileira de 94, se notabilizou como empresário de jogadores. Dentre eles, Adriano, o Imperador das Favelas.
Gilmar jura de pés juntos que vai abandonar a carreira de procurador de atletas e vai ser apenas coordenador da CBF. Pronto, vai criar a Seleção de Índios do Brasil. Só pra contar piadas.
Até terça-feira o novo cartola da CBF vai anunciar o substituto de Felipão. Será brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...
E assim que é que não é. A CBF _ e nem a interventora Dilma Vana - vão mudar alguma coisa no jogo de bola desse que já foi o País do Futebol. A CBF continuará como dona da Seleção Brasileira, melhor fábrica de dinheiro do esporte nacional.
Basta apenas continuar acertando amistosos com uns que outros ex-colegas de agenciamento do Gilmar para turnês no exterior, da Rússia ao Cazaquistão; de Hiroshima a Honolulu; de Gamboa ao Qatar e pronto.
É só convocar a seleção para "treinamentos preparatórios" a peso de ouro, vil metal que é depositado na conta da CBF lá fora mesmo que, com esse jeitinho brasileiro, nem precisa de lavanderia para uma boa lavagem. Enquanto isso, os clubes que cedem seus craques batem palmas. De mãos vazias.
Das grandes mudanças prometidas para o futebol brasileiro, necas de pitibiribas. Nem as perguntas das entrevistas coletivas mudaram. Os repórteres amestrados perguntam sobre futebol e a CBF responde que gambá não é raposa; que bom mesmo é feijão com couve e que Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar.
Pelo que deixaram transparecer no bojo da "entrevista" coletiva, os patrõesde Gilma Rinaldi devem dar nome ao boi na terça-feira que vem: Tite. Desde que aceite que seu nome seja, daqui pra frente, registrado por extenso: Títere.