Para esconder a revolta da "base aliada" contra o próprio governo, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto tentou jogar pedras na bancada ruralista. Subiu ao púlpito e, sem o menor tato, jogou a culpa da estagnação da pauta na oposição que classificou de "predadora". Foi vaiado e se deu mal. Nesta sexta-feira colocou a cola entre as pernas, desculpou-se e diz que agora seus discursos terão um tom mais light. Na verdade, os impropérios deveriam ser atirados contra os aliados velhos de guerra. Não fosse a voracidade aliada por cargos, mordomias e ministérios, o governo Dilma estaria navegando em águas menos turvas. A oposição - de tucanos a demoníacos - como acontece desde os tempos em que Lula falava, estaria no mesmo barco.23 de mar. de 2012
Recuo light
Para esconder a revolta da "base aliada" contra o próprio governo, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto tentou jogar pedras na bancada ruralista. Subiu ao púlpito e, sem o menor tato, jogou a culpa da estagnação da pauta na oposição que classificou de "predadora". Foi vaiado e se deu mal. Nesta sexta-feira colocou a cola entre as pernas, desculpou-se e diz que agora seus discursos terão um tom mais light. Na verdade, os impropérios deveriam ser atirados contra os aliados velhos de guerra. Não fosse a voracidade aliada por cargos, mordomias e ministérios, o governo Dilma estaria navegando em águas menos turvas. A oposição - de tucanos a demoníacos - como acontece desde os tempos em que Lula falava, estaria no mesmo barco.