Jerome Valcker, secretário-geral da Fifa e emissário de Joseph Blatter, não gostou do que viu por aqui e disse que "os organizadores têm que levar um pontapé no traseiro" para acelerar as obras da Copa de 2014.
Dilma ficou braba e mandou Aldo Rebelo, ministro do Esporte, mandar dizer para a Fifa que "não aceita" mais Jerome Valcker.
Diligente, Rebelo mandou dizer que vai mandar dizer para Joseph Blatter que não gosta mais de Valcker como interlocutor. O secretário-geral já devolveu a gentileza e disse que a brabeza do governo é "uma reação infantil".
Até o agora deputado Romário - aquele que mandou Pelé "enfiar um sapato na boca", meteu o bedelho e, mesmo reconhecendo todo o atraso, disse que Valcker não deveria ter mexido com o traseiro dos brasileiros.
Já se vê que com um gringo o ar é outro. Bolas, traseiro é "preferência nacional". Mexer com ele vira questão de Estado.
Mas nem tanto. A verdade é que, desses que se mostram hoje revoltados, nenhum falou nada quando Lula, ainda presideus da República, disse dos píncaros de sua fina educação que "o brasileiro tem mais é que tirar os fundilhos da cadeira e procurar emprego...".
Decerto, os dois grosseirões, falavam das mesmas bundas. E vai ver que ambos estavam cheios de razão.