O SUCESSO DA COPA
Isso merece uma ovação
Isso nem poderia mesmo acontecer. Cartolas só jogam fora das quatro linhas. É do lado de cá da boca do túnel que eles driblam e ganham no grito. O sucesso dentro dos estádios é dos jogadores.
E o primeiro grande gol dos atletas que jogam pela Seleção da CBF foi marcado quando os integrantes da Família Scolari se recusaram a bancar garotos-propaganda dos nababescos e perdulários planos de mídia do governo que massacram a população e abafam o noticiário da indignação que ronda os estádios milionários.
Então, como a Copa de Rico que não é pro nosso bico é a Copa das Copas, fica refeito desde já o convite popular para Dilma Vana ir neste cabalístico dia 13 ao Maracanã, para entregar a taça ao vencedor. Que ela não tenha medo de ser feliz e se disponha a ser ovacionada.
Quem blindou uma Copa como ela blindou, decerto, estará a salvo das ovações e tomatações dos torcedores da "elite branca" que conseguirem driblar a vigilância das cavalarias, dos coturnos, das Forças Armadas, dos policiais de pacificação vestidos de coletes à prova de balas de hortelã e armados até os dentes com fuzis de bala real e bombas de feito imoral.
Não faça essa desfeita à Fifa, dona Dilma; nem desdenhe a alegria de um povo feliz por uma Copa de Rico que não é pra qualquer bico.
Vá ao Maracanã e entregue a taça.
A senhora, certamente, já andou elucubrando, com sua arapongagem de sempre, a cena que será vista por 3,6 bilhões de telespectadores. Não dá para perder essa vitrine. Há que se dar um jeito.
Talvez até a senhora deva se proteger dos aplausos por uma redoma, bem do jeito que os antigos papas faziam.
Talvez nem seja preciso, afinal a senhora é president@ da República, não é papa. Papa é o Francisco. E ele anda por aí de cara limpa e alma lavada. Tá, mas ele é papa. Mais que papa, é argentino. A taça pode ser dele