PASADENAGATE
E então, diante do escândalo Pasadenagate, os responsáveis de sempre já escolheram o bode expiatório. Trata-se do ex-diretor da Petrobras Nestor Ceveró, que virou Conceição - sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Está pela Europa. Como é de descendência espanhola, acham que ele pode estar assistindo aos jogos do Barcelona, de Neymar e Messi.
Os verdadeiros, digamos, lobistas da compra hiper-faturada da refinaria americana que deixou pelo menos US$ 20 milhões de comissão pela intermediação, desviam a atenção da mídia e da população, criando polêmica em torno de quem teria indicado Ceveró para o cargo. Renan Calheiros do PMDB e Delícido Amaral, do PT disputam o troféu Indicador.
Enquanto não se reza a missa de 7° Dia pelas almas de Pasadena, é bom lembrar que na época da maracutaia Dilma Vana era a a president@ do Conselhão da Petrobras, Lula da Silva era o presidente da República e Sergio Gabrielli presidia a então saudável companhia petroileira.
Se você ainda não sabe, essa roubalheira toda se deu na forma de um negócio cheio de charme e veneno nos campos minados de petróleo. Para que melhor se conheça a matéria, não esqueça que Dilma Vana acaba de assinar uma nota dizendo que "foi induzida a erro" ao assinar documento que comprava por US$ 1,18 bilhão uma refinaria americana caindo aos pedaços.
IBOPE DÁ DILMA
Para você que gosta de pesquisas "científicas" sob encomenda: o Ibope que não prega prego sem estopa e quena hora das enquetes de boca de urna sempre acerta os resultados, garante que se as eleições fossem hoje Dilma Vana teria 43% dos votos e seria eleita no primeiro turno. Aécio teria 17% e Eduardo Campos 7%. O mesmo levantamento revela que 38% ainda sabem em que votar, anulariam o voto, ou votariam em branco. Quer dizer, sorte da Dilma que a eleição não é hoje.
NO MESMO PADRÃO
Pensando bem, essa desculpa da Dilma Vana de que teria assinado sem ler direito o contrato de compra a velha refinaria de Pasadena, na melhor das hipóteses, a coloca no mesmo patamar de Zé Genoíno que, quando presidia o PT, assinava tudo "sem ver" o que assinava. E, se quiserem ir um pouquinho mais à frente, ou atrás, põe Dilma Vana como se fosse Lula da Silva, que assinou a reforma ortográfica sem ler uma linha além daquela em que botou o jamegão.