ISONOMIA JÁ
As manobras de Argh!nelo Queiroz, um dos piores, senão o pior, de todos os governadores que o Distrito Federal já teve, podem fazer virar o feitiço contra os feiticeiros.
Os mensaleiros, de repente, podem ter como vizinhos de cela e de espaço na Papuda, todos os demais presidiários que tenham direito a regime semiaberto. A Justiça do DF determinou que em 180 dias isto seja uma realidade.
Hoje, os cerca de 800 presos que deveriam cumprir pena em semiaberto ocupam o Bloco G da penitenciária 2 do Distrito Federal, enquanto os mensaleiros Zé Dirceu, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, estão hospedados no Centro de Internamento e Reeducação, dentro da Papuda. A Vara de Execuções Penais está exigindo o mesmo tratamento para uns e outros na cadeia.
OS PALESTRANTES DO MAL
A ONG Elo Brasil - uma organização que já ofereceu vagas de marceneiros para os petistas condenados do mensalão, agora está oferecendo, por módicos R$ 500 mensais, roteiros de palestras para Dirceu, Genoíno e Roberto Jefferson. Eles falariam - com todo o know how que possuem - para malfeitores que cumprem regime semiaberto. As falas seriam sobre cidadania, direito e combate à criminalidade.
Pronto, isso era tudo que se pode esperar que aconteça nesse Brasil da Silva. Agora vai. Este é só o princípio do que aconteceu antes, nos chamados porões da ditadura, quando os intelectuais da esquerda pra lá de festiva ensinaram táticas de guerrilha urbana para os presos comuns.
Os mocinhos de então ensinaram para os bandidos convictos, como aterrorizar as sociedades desprevenidas, transformando-os nos embriões daqueles que hoje constituem as organizações criminosas como PCC, Comando Vermelho, Amigos dos Amigos, Esquadrão da Morte, Terceiro Comando, a velha Scuderie Le Cocq e coisas mais malvadas com as Milícias que andam por aí.
A Justiça brasileira, a um passo de começar a agir sob nova direção, bem que deveria liberar geral essas vagas de palestrantes para Dirceu, Genoíno e Roberto Jefferson... O Brasil da Silva nunca mais deixaria o Brasil brasileiro ser o mesmo bom e velho país tropical, bonito por natureza e abençoado por Deus.