AS QUERELAS NA AQUARELA DO BRASIL
Sempre que tem um opositor de peso contra ele, esse governo e seus apegados circunstantes o desconstrói, distrata, desqualifica. E o calunia. Calunia, porque eles sabem que da calúnia, da injúria e da difamação sempre sobra pelo menos uma ponta afiada de dúvida.
Mas, dos senhores desse governo, já se sabe que uma vez desgastada a própria fama, eles cuidam da infâmia dos outros. A desqualificação é assim como moeda falsa. Quem a recebe quer logo passá-la adiante.
A calúnia, a injúria e a difamação têm sido a munição que embala as armas dos insaciáveis redemocratizadores profissionais desse Brasil da Silva, fundado e implantado a partir de 1985, sob a honorável presidência de Zé Sarney.
Sob o signo da desqualificação de seus oponentes, consolida-se, firma-se este período, esta era de dominação simpática que vigora nos dias atuais e que assim vigorará até o fim dos tempos.
Aqui, ó! Até o fim dos tempos, uma banana! Até o fim, mas só até quando a indignação do povo der um basta; até o dia em que a voz rouca das ruas já não dará mais tempo ao tempo para redescobrir o bom e velho Brasil brasileiro, aquele que tem coqueiro que dá coco, do bamboleio que faz gingar; o Brasil do nosso amor. E que não se diga, "terra de Nosso Senhor" porque senão O Cara pensa que é dele.