Copa de Rico não é pro seu bico
Tirando os prolegômenos, já tinha cinco minutos de jogo. Havia uma blitzkrieg alemã sobre a França em chamas. Até ali, 76% de posse de bola para os germânicos. Isso é um pouco do que se viu na 2ª Grande Guerra.
O melhor desse jogo é que ele valia como chá de banco das cinco para ver a Seleção Filipenha contra o Selecionado Colombiano.
Aos 10 minutos de confronto, a resistência francesa reagiu, saiu da trincheira e contra-atacou. Não matou nem feriu ninguém.
Os alemães tinham Hummel, a Raposa do Deserto, no último reduto da França. Hummel usa a cabeça e fulmina o arqueiro francês. Nem Rommel faria melhor nos seus Afrika Korps, lá pelos desertos norte-africanos. Alemanha 1 a 0.
Lá se foram 30 minutos. A França batalhava, mas a Alemanha ia vencendo o combate.
Aos 35, a artilharia francesa foi à luta. Fez barulho, assustou, mas não abateu ninguém.
Na casamata, o estrategista alemão Joachim Löwe estava camuflado com a peruca de um dos Três Patetas.
Aos 44, o artilheiro Benzema ultrapassou a linha fronteiriça da grande área alemã, evitou dois inimigos e tentou fuzilar o arqueiro alemão. Não deu em nada. A luta continuou, companheiros. Até que acabou o primeiro tempo.
Começou tudo de novo. Já se foram 10 minutos da segunda parte da renhida contenda e nada de novo no front.
Guerra é guerra. A França não dá quartel. Mas, a Alemanha continua se achando superiora. Comme d'habitude. Allez France! Allez!
Quarentão no relógio do placar do Maracanovo. De novo, só o estádio mesmo. E lá se foi a França. Com os pés no chão, uma trsite imagem na cabeça: Un autre massacre allemand.