Atire na cara deles!
Zé Eduardo Cardozo, ministro da tropa de elite de Dilma, perpetrou hoje no Palácio da Cidade, em Botafogo, no Rio, a Campanha Nacional do Desarmamento.
A pataquada contou com o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, e com coordenadores do movimento Viva Rio, que se apresentam como representantes da sociedade civil.
Div.
Mais que os velhos e surrados discursos das "pessoas não comuns", foi projetado o filme publicitário da campanha.
O "porquinho" da Dilma que se acomodou na Pasta da Justiça recebeu parentes das vítimas da Escola Tasso da Silveira, de Realengo. Fragilizados, eles pediram audiência "para manifestar sua adesão à campanha" - tiroteiam os contadores da história oficial.
Assim o governo, uma vez mais resolve o problema do adultério mandando tirar o sofá da sala.
Ao invés de lutar contra os bandidos, junta-se a eles, tornando-os mais fortes e ameaçadores contra a população que, além de desprotegida pelo Estado, fica desarmada e muito mais indefesa.
Fernandinho Beira-Mar já aderiu à campanha. Mandou dizer que vai entregar uma dúzia dos mais de 500 celulares que armazena em sua cela no presídio atual. Beira-Mar, a título de colaboração, vai cobrar apenas R$ 150 por unidade, uma pechincha já que é metade do valor que o governo está disposto a pagar por arma entregue pelos homens de bem.
Reprodução
Até parece que no Brasil ninguém morre de facada - nem o Lula que, um dia, foi "apunhalado pelas costas" - ninguém morre de soco, pontapé, afogamento, bala perdida, envenenamento, esganação, acidente de carro em estradas abandonadas; parece que ninguém morre de SUS nos corredores dos hospitais, de tristeza pelo salário mínimo, de vergonha pelo bolsa-famiglia e de raiva por tudo que os políticos e governos fazem com a sociedade brasileira.
Se, um dia, sonhassem que estariam correndo o menor perigo, lançariam de imediato uma campanha contra as bengalas, já que bengala foi a última arma mais eficaz usada contra o lombo de um deles.
Para quem não é blindado, nem imune, nem impune, sobram essas baboseiras de alto coturno e enorme gastança. Isso não é campanha que um governo faça. Não é uma campanha de desarmamento. É só mais uma campanha de publicidade.
Div.
Contra isso, o brasileiro consciente, politizado, cansado dessa guerra cotidiana e suja contra a violência dos donos desse país, precisa lançar urgente a Campanha do Armamento contra o Crime Organizado Estatal: Não entregue seu voto, mantenha-o engatilhado!
E, sempre que houver oportunidade, não perca a ocasião, atire-o na urna; bem no meio da cara deles.