Grande coroínha nos seus tempos de criança, quando escapou arranhando da pederastia rasgada, o Garanhão de Pelotas - paciente preferencial deste Sanatório - já teve notícias de que mal foi criada pelo Supremo, a lei que reconhece a união homoafetiva já começou a ser bagunçada: o bofe do seu vizinho gay pediu a lésbica do terceiro andar em casamento.
O pároco da aldeia, ao saber que tinham a benção do Supremo, rezou um pai-nosso e dez ave-marias. Ele achou que nuncanahistoriadessepaís o céu foi tão bagunçado. O Garanhão jura por tudo quanto é mais sagrado que o padre só ficou mais calmo quando se deu conta de que o Supremo, no caso, não era o Senhor do Universo e não passava de um reles tribunal dos homens de, digamos, boa vontade.
Assim mesmo, mandou avisar que só realiza a cerimônia depois da regulamentação da lei no Congresso Nacional. Observador atento, o Garanhão garante que, pelo jeito de ser, de vestir, de andar, de olhar e de falar da maioria esmagadora dos políticos que habitam aquela tolerante Casa, isso não vai demorar nada. Nadinha.
MORAL DA HISTÓRIA - Homoafetividade, já; homoafetação, fora!