Há um grande espírito de porco
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que vira homem...
"HITLER ERA UM HOMEM BOM...
SÓ NÃO GOSTAVA DE SER CONTRARIADO."
Gordo Renato era um pensador intuitivo genial.
Dilma Vana é assim mesmo, sempre que se irrita ela diz o que o seu coração valente manda. Você pode ver isso com toda clareza nos palanques e nos programas de TV. Ontem, com a impaciência e empáfia de costume, ela perolou uma vez mais.
Para ela, dentro da maior fidelidade à cartilha do seu partido, jornalista "não tem que investigar; tem que noticiar". Quer dizer, jornalista tem que dizer o que a fonte gosta que ele diga. Jornalista tem que contar a História Oficial.
Meu pai, Juliné Siqueira - advogado, promotor de Justiça, poeta e seresteiro, com o Gordo Renato, meu mano caçula de talento escrachadamente popular e genial. Juntos, os dois formavam uma multidão.
Daria para escrever laudas e laudas sobre liberdade de imprensa, ou a respeito das três falsas verdades dessa democracia criada pelos que se apropriaram do país: liberdade de credo, liberdade de pensamento e liberdade de expressão.
Mas, até para não perder tempo, vou ficar apenas com a a avaliação mais sucinta possível dessa criatura que não se desliga do seu criador. Vou ficar aqui, com a análise psicológica mais enxuta que o perfil dessa tirana enrustida merece.
Fico aqui, uma vez mais, com a definição definitiva que o Gordo Renato, meu irmão que se apressou a se mandar dessa vida, fez numa de suas prosas de bar, para uma roda de amigos de sempre, no balcão de seu boteco-plenário, o "Cantinho do Gordo" - coração da Galeria Zabaleta, em Pelotas, a pátria pequena que deixei lá no Sul.
Ele, brilhante e ágil pensador intuitivo, acabou com uma discussão gratuita sobre a figura de Adolf Hitler na história da humanidade: "Hitler era um homem bom... Só não gostava de ser contrariado".
Pois é. Há quem diga que Dilma é uma mulher boa.