PAULINHO DA PETROZORRA
NÃO VAI "CAIR SOZINHO"
Pronto, Paulinho falou! Falou e disse. Cumpriu a ameaça de que não cairia sozinho.
Paulo Roberto Costa, operador-mor da Petrozorra, hoje desdenhado pelos companheiros bons e batutas, disse à Polícia Federal que o esquema de desvios na estatal, então de Sérgio Gabrielli e hoje de Graça Foster, não era exclusividade sua.
Havia, lá dentro, uma saudável e lucrativa concorrência. E dedurou duas filiais dentro da Petrozona: a Diretoria de Serviços e Engenharia e também a chamada Área Internacional.
Na diretoria de Serviços, o operador era Renato Duque indicado pelo PT, unha e carne com o governo Lula; na área Internacional, o cara era Nestor Cerveró, de costas largas e olho caído pelo apoio da conhecida dupla PT e PMDB, nada caipira, pora, Nooossa Senhora!
No balcão geral de bons negócios estavam os cambalachos da compra de Pasadena, nos Estados Unidos e da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Agora, Dilma Vana Coração Valente que, como Lula, não sabia de nada porque não viu e nem ouviu nada, quer ver a provas. Cadê as provas, cadê?!?
Mas, uma coisa é certa, Dilma já disse peremptória e neurasta como sempre: "Se houve malfeitos dentro da Petrobrás, a sangria já estancou". Resta saber apenas quem foi chupou o sangue.
E, se ela quer e sempre quis provas, por que então o coitado do Paulo Roberto Costa, logo o Paulinho, foi demitido antes de qualquer processo transitar em julgado?
Nesse caso, não foi preciso prova, bastou o senso ético e moral da sempre conselheira da Petrobraba e, quase mais que isso, president@ da República.
Paulinho é hoje um delator premiado graças ao senso de justiça, honestidade e ágil determinação no uso da moral e dos bons costumes dos governos Lula e Dilma.