O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

30 de ago. de 2014

E porque hoje é sábado...

É A ISSO QUE ME REFIRO

Há uma semana, em Novo Hamburgo, durante a "inauguração" de mais um palanque do sistema de trens urbanos, Dilma Vana provocada a falar sobre o fator previdenciário, foi peremptória e ferina como um Tarso Genro vestido de prenda: "Não vou acabar com o fator previdenciário no segundo mandato e nem tratei dessa questão". 

Então, tá. Fiquem todos sabendo desde já que nem é porque Dilma seja a dona do Brasil, é mesmo porque se trata do regime petista de governar. É, como sempre diz Marta Suplicy, "o jeito de governar que Lula nos ensinou".

Mais quatro anos desse governo e nenhum aposentado nesse País vai ganhar mais do que um salário mínimo. Esta é a meta cubana que o governo Dilma estabeleceu para qualquer idoso que tenha se aposentado com mais de um salário por mês.

Então, meus velhos e antigos brasileiros, hoje carcomidos pela ditadura do fator previdenciário, avisem seus cônjuges, seus filhos, seus netos que vocês não valem nada e, porque viveram e trabalharam com dignidade a vida inteira, hoje não poderão garantir-lhes nem sequer o pão que sempre repartiram em família.

Sim, sim, a gente sabe. Eles hoje nem precisam mais da gente, como o governo Dilma também acha que não precisa do voto dos velhos. É que são todos - esses jovens que tão bem os aposentados querem - meio terceirizados na coisa pública, sem concurso e sem diploma, posto que ostentam quase todos, a carteirinha do partido.

Mas, os velhinhos são do tempo em que toma-lá, dá-cá era uma vergonha.

Eles só não têm hoje a mesma força que tinham quando deram duro para que as gerações que aí estão tivessem o gosto e a esperança de viver num mundo igual e com justiça para todos. É por isso que, no máximo, eles só podem hoje diante de uma urna, enfiar-lhe uma bengala em vez de um voto.

Então, meu velho, só por saber disso tudo, você já está com a alma lavada. E o bolso vazio. E o pé na cova. E o velho voto na mão. Use-o como se fosse uma bengala. Com a maior dignidade que uma bengala possa representar.

Ah, sim. Sempre que puder explique a cada um de seus parentes e amigos como você é um sub-cidadão falido que trabalhou a vida inteira e que gastou metade desse tempo pagando impostos para sustentar a máquina pública desses entes superiores que têm meia dúzia de aposentadorias, salários de reis, cabeça de amebas e insensibilidade de malfeitores convictos.

Sabe aquele pé na cova que eles reservaram pra você? Pois, em 5 de outubro, enfie no traseiro deles. É a isso que me refiro.