De repente, aparece nos jornalões e nas redes sociais que "os cúmplices" dos presos pela Operação Lava Jato estão extremamente preocupados com o estado de espírito dos encarcerados. O stress poderia levá-los a dar com a língua nos dentes.
Paulo Roberto Costa, Paulinho para os íntimos do Poder dominante, é o boquirroto mais temido.
Já por aqui, do lado de fora e bem à distância dessa bandalheira toda que respinga na Petrobrás, a preocupação das pessoas de boa índole é saber por quê ainda não deram nome aos bois dessa quadrilha e, maior ainda, saber que ainda estão soltos.
Inclua nessa turma que continua flanando livre, leve, solta, balançando a pança e comandando a massa, empreiteiros, banqueiros, doadores de campanhas políticas, dirigentes partidários, consultores, lobistas, servidores públicos de alto coturno e assemelhados. Eles tremem nas bases só de ouvir falar em delação premiada.
A VARA IDEAL
O ministro companheiro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal do Governo, está propondo agora uma Vara especial só para julgar políticos.
Ora, uma boa vara de marmelo já era uma boa medida, só pra começar. Depois, basta mandá-los para a barra dos tribunais da Justiça comum. Essa gentalha só não é igual a qualquer cidadão comum porque é gentalha.
ARRUDA DEU AZAR
Para azar de Arruda, o Tribunal Regional Eleitoral descobriu: O candidato Zé Arruda é ficha-suja! Impugnou sua candidatura ao regoverno do Distrito Federal. Os advogados de Arruda vão recorrer. Tudo pode acontecer. Inclusive, nada.
MENOS GABINETE, MAIS OBRAS
Dilma Vana não gostou das campanhas televisivas que o marqueteiro João Santana preparou para enganar amigos e influenciar pessoas.
Peremptória, sem qualquer sinal de nanismo diplomático, mandou mudar tudo nas peças do horário de TV para incluir visitas a obras que está selecionando a seu bel prazer.
A programação do marqueteiro mostrava cenas de gabinete, Dilma Vana quer aparecer visitando obras de infraestrutura.
Tá bom. Quero ver ela mostrar obras concluídas. E, de preferência, que ainda não desabaram.
Ah, arenas de futebol, não vale. A Copa das Copas já passou, agora, se é que o Brasil já se deu conta, é o Ano da Eleição. Ela e Lula vão aparecer nas beiradas da transposição do rio São Francisco. Agora sim, o Velho Chico vai que vai.
A LAVADEIRA
A contadora do doleiro Youssef, Meire Bonfim da Silva Poza, posa de boazinha e vai contar tudinho que sabe para dar um bom fim nessa vergonheira toda que a Operação Lava Jato está fazendo respingar no Congresso Nacional, na Petrobrás e no governo Dilma.
Ela aceitou prestar depoimento nesta quarta-feira no Conselho de Étitica no processo contra o deputado Luiz Argôlo que lavava a égua nas suas relações com o doleiro Beto, ex-patrão da contadora.
Há um frenesi de dar bananas,porque os inquiridores acham que ela pode ir além das coisas que envolvem a relação de Argôlo com Youssef até às argolas. Ela já disse que vai falar só aquilo que pode provar.
Ela já está sendo chamada, à boca larga, pelos membros viris da CPMI da Petrobrás de Lavadeira Meire. Daqui a pouco sobra para eles também.
Mas, ainda que mal pergunte e sempre é bom perguntar: por que é mesmo que Meire resolveu botar a boca no trombone só agora? Quem, além do Brasil inteiro, pode estar querendo contar com os prestimosos serviços de uma contadora que sabe e pode contar o que sabe?!? Continue se perguntando.
PENA
E então, pronto. Zé Genoíno deixou a cadeia para cumprir pena em casa. Que pena. Para o Brasil que paga a conta é uma pena.