REBELIÃO EM CASCAVEL
Rebelião no presídio de Cascavel. Presos decapitaram dois homens e mataram outros dois, atirando-os de cima do telhado. E aí as autoridades informam que a comissão de negociação com os rebelados vai prosseguir mantendo conversações nesta segunda-feira. Ah tá. Mas, vão negociar o quê?!? Queimaram colchão, durmam no chão.
Coitada dessa sociedade que, além de pagar mais de R$ 2 milhões pelo mandato de um deputado, ainda tem que sustentar essas cobras reabilitandas que não se reabilitam nunca; que entram ruins e saem muito piores?!?
A RAIZ DO MAL
Há 165 candidatos a governador nesta campanha para as eleições de 5 de outubro. Nada menos de 63 deles têm processos na Justiça ou em tribunais de Contas. Eles respondem a nada menos de 327 ocorrências; 46 deles já foram condenados, dez dos quais por improbidade administrativa. Tá bom assim, ou você quer mais?
Depois dizem que o brasileiro não sabe votar. Peralá! Não tem em quem votar.
E sabe onde está a raiz de todo o mal da política nesse Brasil da Silva? Numa arapuca chamada partido político. São verdadeiras gaiolas de achacadores de dinheiro público e colecionadores de aves raras que colocam a seu serviço.
Os partidos, tenham lá o tamanho e o feitio que tiverem, são o que não têm escrúpulos, nem qualquer prurido de vergonha quando escolhem aqueles a quem colocam como representantes da sociedade para governar em nome do povo.
TROCANDO ALHOS POR BUGALHOS
O ex-diretor da Petrobraba, Paulo Roberto Costa botou na vitrine da Justiça a sua oferta de delação premiada. O governo e suas circunstâncias entraram em pânico.
Neste fim de semana, sem mais o que fazer - que governar não é preciso - Dilma Vana recebeu a imprensa amiga. E, saltitando a ameaça do bode expiatório delator, disse que "não se pode confundir as pessoas com as instituições".
E como estava disposta a se dar por satisfeita contando a História Oficial na matinada dominical, Dilma Vana foi além e se superou: "a Petrobrás é muito maior que qualquer agente dela. A Petrobrás está acima de eventuais falhas de conduta de seus funcionários".
E trocou em gordos miúdos o que estava querendo dizer: "É muito maior que qualquer agente dela, seja diretor ou não, que cometa equívoco, crimes - ou, se for julgado, que se mostre que foi condenado, isso não significa uma condenação da empresa".
Ela tentou desenrolar mirando num repórter mais curioso: "Posso te falar uma coisa? O Brasil e nós todos temos de aprender que, se pessoas cometeram erros, malfeitos, crimes, atos de corrupção, isso não significa que as instituições tenham feito isso."
Ora bolas, carambolas! Ninguém quer condenar a empresa. A empresa já foi condenada pelos dirigentes que tem; pelos presidentes que seu Conselho Administrativo tem tido; pelos presidentes dessa República que a vem fazendo padecer e encolher.
Ninguém está confundindo coisa alguma. Quem está trocando alhos por bugalhos é a própria president@, em nome do seu governo e do interminável governo Lula. Não é por nada que a Petrobrás caiu da 12ª colocação no ranking das mais maiores e mais sólidas empresas do mundo para a degradante 120ª posição.
Não é por nada, mas é por causa de tudo que esses terceirizados desqualificados em petróleo, mas especialistas em negócios malfeitos têm cometido as maiores barbaridades políticas e policiais com a Petrobrás e empresas similares encravadas na máquina pública desse regime desgovernamental que já dura 12 anos.
Essa pandilha de agentes da Petrobrás é mesmo inconfundível. Todo mundo sabe de quem se trata, só a Justiça brasileira não sabe o que fazer com a camarilha.
Ninguém quer condenar a Petrobraba, nem qualquer outra empresa estatal. Todo mundo quer mesmo é condenar seus gestores e gerentes malfeitores.
POR QUE?
Inda que mal pergunte: Por que caiu o avião de Eduardo Campos? Por que a caixa-preta do avião é a primeira caixa-muda da história da aviação nacional? Por que a gente não pode perguntar essas coisinhas bobas?