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Na primeira fila, gazeteando o expediente, estavam sete ministros que deixaram suas obrigações na Esplanada dos Ministérios para bater palmas na fila do gargarejo.
Decerto não tinham nada de melhor para fazer naquele horário. Na verdade, ninguém no Brasil notou qualquer diferença com a sua ausência. Mas que é um deboche, ah isso é.
BETHLEM, SÓ MAIS UM
Na terça-feira o PSOL vai protocolar representação no Conselho de Étitica da Câmara contra Rodrigo Bethlem, deputado bobinho e bem bocaberta do PMDB.
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Vocês lembram que, no auge do escândalo do mensalão, Michel Temer disse com seu ar de impassível cidadão acima de qualquer suspeita, que "o PMDB não precisa ser investigado; ele não tem por quê ser investigado".
Sim, sim, isso faz tempo. Mas, já naquela época a afirmativa não era verdadeira e nem merecia a empáfia do seu líder de colarinhos impecáveis.
FANTASMAS NO SESI POR CONTA
DE LULA E SEUS PARES E ÍMPARES
Está na Corregedoria Geral da União denúncia sobre a existência de funcionários fantasmas no Sesi - Serviço Social da Indústria. Dizem os denunciantes que o "cemitério" é uma casa amarela, na Rua José Bonifácio, no Centro de São Bernardo do Campo, a coisa de 40 metros do conhecidíssimo e pra lá de bem-visto Sindicato dos Metalúrgicos.
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Ela foi transformada em cabide de fantasmas por Lula e seus pares e ímpares do PT. Um símbolo escamado do empreguismo lulático.
Qualquer semelhança com aquele escritório-chatô de representação da Presidência, montado por Lula e gerenciado por Rose, sua gerent@ preferida, é mais do que pra lá de mera coincidência.
A história dos fantasmas do Sesi é contada na edição desta semana da revista Época. O tal escritório é acanhado, mas os salários são estratosféricos.
Diz a revista que pelo menos dois funcionários são unha e carne com Lula da Silva.
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A revista Épova revela também que o presidente do Sesi, Jair Meneghelli, nomeado por Lula há 11 anos, recebe salário de quase R$ 60 mil por mês, fora o alho - diárias, hospedagens, viagens, carros para cima e para baixo e outras gorduramas.
E é assim que funciona. Se essa turma ganha o que ganha, imagine o que esconde embaixo do colchão os que conseguem essas boquinhas ricas para seus aconchegados.
É assim, sim senhor, que funciona. Besta é você que se mata correndo atrás de um diploma, em vez de conseguir logo, na boa, uma carteirinha do partido.
VERRUGAS MILIONÁRIAS
Pelo registro obrigatório feito no Superior Tribunal Eleitoral, os suplentes de candidatos ao Senado são os mais ricos desta eleição. Chegam a declarar coisa de mais de R$ 7 milhões per capita.
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Quer dizer, fama eles têm por seus 15 minutos, mas vantagens e regalias e retorno garantido eles gozam o tempo todo.
Quando não são os banqueiros principais do candidato a senador, eles são filhos e parentes do titular. Isso tudo, numa democracia que nem sabe por que tem um Parlamento que funciona sob o regime bicameral.
Os titulares do Senado já são uma excrescência, imagina só essa gentalha podre de rica que chega lá por baixo dos panos. O suplente de um senador está para o Senado, assim como a corcunda está para o boi zebu: é uma verruga.
FALHA EM TODAS AS OBRAS
DO MINHA CASA
Auditoria do TCU vê falhas em obras do Minha Casa, Minha Vida. O tribunal fiscalizou 416 unidades de um dos dois programas mais badalados do governo, em cinco Estados. Surpresa: encontrou "vícios construtivos" em todas as obras. Se o TCU fizer auditoria no ainda mais badalado programa Bolsa Família, o bicho vai pegar. Esse governo só faz saber, não sabe fazer.
EBOLA POR DENGUE
Agora, a moda é falar no vírus ebola. Entrementes, o brasileiro continua morrendo de dengue, a velha picadura de mosquito. A política de Saúde no Brasil Dilma da Silva está pela hora da morte.
