A LOBISTA NA ÁFRICA
Ninguém estranhou que o Brasil tenha sido o único país que deu bola para o jubileu de ouro da União Africana? Pois olha, Dilma Vana foi lá fazer coisa nenhuma de proveitoso para o Brasil. Até que lá pelas tantas, assinou o financiamento de R$ 1 bilhão para construção de uma ferrovia que vai dali até o Sul do Sudão, com dinheiro do BNDES. E adivinhe só quem foi o lobista da empreiteira que vai realizar a obra que, aqui no Brasil ninguém sequer cogita em construir? Isso, ele mesmo. Dilma Vana saiu-se bem como sua assessora, mais uma vez.
BOATO: CABRAL VICE DE AÉCIO
Entrementes - na pele daquele colega de aula esperto que ninguém escolhe para companheiro de verdade, porque sempre tira o dele da reta - Lula deu um jeito de antecipar a corrida eleitoral do ano que vem para tirar de foco suas ligações com o mensalão e seus enredos com Rosemary, a gata do governo genérico que ele montou em São Paulo.
Os dilmistas acham singelamente que Lula está se lixando para os percalços que criou para a candidatura de Dilma Vana. Ingenuidade pura: Lula queria isso mesmo. Quanto pior para Dilma, melhor para ele.
Pode ser mentira; como pode ser mentira sempre tudo que vem de Cabral, o descobridor dos morros pacificados do Rio de Janeiro. Agora surgem boatos de que ele pode ser o vice na chapa de Aécio Neves à Presidência da República, no ano que vem.
Cabral garante que só ficou sabendo disso nesta quarta-feira, mas tinha pousado na segunda-feira para as fotos de jornal sobre o assunto. Um caso de profecia do acontecido.
Em todo caso, todo boato tem um fundo de verdade. Nesse caso, serve para balançar o coreto de Dilma e levantar a poeira da campanha Lulalá Traveis!
É que com o triângulo eleitoral Minas-São Paulo-Rio de Janeiro nas mãos de Aécio, a rede PT-PMDB-Terceirizados não teria chance de reeleger Dilma Vana. É então aí, justamente aí que cresce a campanha "Volta, Lula!".
Resumo de mais uma ópera bufa: o boato de Cabral como vice de Aécio não veio do Rio de Janeiro; veio de São Paulo, de um lugar chamado São Bernardo do Campo.