O PRIMEIRO NINGUÉM ESQUECE
1°de Maio, Dia do trabalho. Festa dos sindicalistas por todo o Brasil e Dilma tomou Doril. Seu DNA petista desdenhou nesta data solene mais de 15 mil sindicatos criados pelo jamegão incansável e guloso de Carlos Lupi, a quem ela foi obrigada a varrer para debaixo do tapetão da Esplanada. Está no sangue, é da natureza do Partido dos Trabalhadores não pegar no pesado, por isso mesmo Dilma trouxe de volta o vendedor de revistas predileto do caudilho Brizola, seu ídolo. Decerto para comandar o guichê ministerial que está prestes a liberar coisa de 2.800 arremedos de novos sindicatos que estão na boca do caixa. De qualquer maneira, agora já se sabe que o primeiro 1° de Maio sem o PT ninguém esquece.

CADÊ VOCÊS?
A propósito, além de Dilma, cadê Lula, cadê Rui Falcão, cadê Marco Aurélio Garcia, cadê Dirceus e Genoínos nesse glorioso 1° de Maio, Dia do Trabalhador?!?

GRANDE NEGÓCIO
Na inauguração de mais uma pedra fundamental do novo e caríssimo Maracanã, Dilma Vana foi cercada pelo trio corintiano Lula, Andres Sanchez e Ronaldo Gordômeno. Não resistiu ao assédio e encravou à Caixa Econômica Federal um pacotaço de R$ 400 milhões, grana pública suficiente para concluir o Itaquerão, uma obra particular. Eu que ainda sou vascaíno, você que é gremista, você colorado roxo, flamenguistas, santistas, são-paulinos, atleticanos, fanáticos de todos os outros clubes desse antigo País do Futebol estamos fazendo papel de trouxa pagando tijolo e cimento armado para essa pandilha de lobistas desbragados. O Corinthians não tem culpa; essa cambada tem.

E O AVAL?!?
A Caixa tá nem aí. Já pagou o pato pelo Pato enfiando R$ 42 milhões na transação do garoto que belisca a filha de Berlusconi para ver sua logomarca na camiseta do Timão. O diabo é que o Ministério Público de São Paulo está de olho no tipo de garantia que estão oferecendo agora ao notório estabelecimento bancário público. Está querendo saber de quanto é o patrimônio dos avalistas de mais esta intermediação entre um pequeno grupo e o grande negócio.