
Para o Ministério Público os contratos das agências de publicidade DNA e SMP&B com organismos públicos e estatais eram feitos para dar veracidade a empréstimos fictícios. Esses empréstimos, na realidade, abasteciam o esquema de corrupção e serviam como fonte de mesada para os parlamentares.
Em julho, com base em relatório da ministra do TCU Ana Arraes, o tribunal havia considerado legal o contrato de 153 milhões de reais entre a DNA e o Banco do Brasil.
Dessas escaramuças todas, fica uma lição de Colette, a aguda escritora francesa do início do Século 20, para a dona Ana Arraes: "Não chore, não junte as mãos em súplica; é preciso saber envelhecer".