“Isso aqui vai se tornar um estado policial. Isso aqui vai se tornar uma Argentina. Não querem pegar o ladrão, mas quem busca o ladrão", insurgiu-se Miro, defendendo a não convocação do jornalista.
E foi em frente:"Chamo a atenção de cada jornalista deste país, dos meios de comunicação. É assim que começa um movimento, não é uma questão pessoal. Esse seria o primeiro, e outros virão atrás. A intimidação, a coação poderá ir ao plano estadual, ao plano municipal".
E assim é que a CPI mais sem expressão desses últimos tempos de comissões parlamentares circenses deu com os burros n'água.
A banda larga governista que vem tentando restabelecer a censura no Brasil, desde os tempos em que Márcio Thomaz Bastos era ministro da Juspizza de Lula e inventou o "marco regulatório da comunicação", bateu com a cara na porta outra vez.
Mas a luta continua, companheiros. Tarso Genro, por exemplo, já determinou a criação do seu Conselho Estadual de Comunicação, para estudar e regulamentar a "democratização" da imprensa no Rio Grande do Sul. Bom proveito para a liberdade de expressão gaúcha.